Tendências do comércio internacional de bens (janeiro- março de 2025)
- 1. Principais variáveis que influenciam na evolução do comércio internacional de bens dos países-membros da ALADI
- 2. Exportações de bens dos países-membros da ALADI
- 3. Importações dos países-membros da ALADI
- 4. Comércio intrarregional
- 5. Conclusões
- 6. Dados de gráficas e tabelas
- 7. Metodologia e outros documentos
Principais variáveis que influenciam na evolução do comércio internacional de bens dos países-membros da ALADI
El comercio internacional de bienes entre los países miembros de la ALADI está influenciado por diversos factores. Entre ellos, se destacan la actividad económica —tanto la intrarregional como la que mantienen con sus principales socios comerciales de extrarregionales—, los precios internacionales de los productos básicos, los movimientos de los precios internos y las fluctuaciones en los tipos de cambio.
A continuación, se presentan los cambios más importantes registrados en estas variables durante el primer trimestre de 2025, así como las modificaciones en las proyecciones para este año, elaboradas por organismos internacionales y analistas consultados por los bancos centrales de los países miembros.
Atividade econômica nos países-membros da ALADI
No primeiro trimestre de 2025, intensificaram-se as tensões comerciais entre Estados Unidos e seus principais sócios, o que aumentou a incerteza global e enfraqueceu as perspectivas de crescimento.
Segundo o World Economic Outlook de abril de 2025, o FMI revisou em baixa sua projeção de crescimento mundial, situando-a em 2,8 %, por baixo de 3,3 % registrado em 2024. Para os Estados Unidos, prevê uma expansão de 1,8 %, afetada por um menor consumo privado e alta volatilidade financeira. Na zona do euro, o crescimento seria de apenas 0,8 %, com uma recuperação desigual e limitações associadas aos preços da energia e ao fraco consumo. Como resultado, o crescimento das economias avançadas ficaria situado em 1,4 %, por baixo da média global.
Nas economias emergentes, projeta-se um crescimento de 3,7 %. Destaca-se a revisão em baixa para a China, que cresceria 4,0 %, devido à fraqueza da demanda interna, a crise imobiliária e as tensões comerciais. Índia se mantém como o principal motor do crescimento global, com uma expansão estimada em 6,2 %, impulsionada pelo consumo.
Taxa de crescimento esperada do PIB
Para a América Latina e o Caribe, o FMI projeta um crescimento regional de 2,0 % em 2025, debaixo da média mundial e de 2,4 % registrado em 2024. Entre os ajustes mais relevantes constam uma contração de 0,3 % no México (impacto de tarifas estadunidenses), uma desaceleração no Brasil a 2,0 % e uma recuperação de 5,5 % na Argentina.
Na região ALADI, o FMI estima um crescimento de 1,75 %, abaixo de 2 % previsto por analistas dos bancos centrais, que também ajustaram suas projeções em baixa. Não obstante, estes analistas são menos pessimistas que o FMI em relação ao México (0,5 % diante de -0,3 %) e um pouco mais cautos em relação à Argentina (5 % diante de 5,5 %).
Taxa de crescimento esperada do PIB
Taxa de crescimento esperada do PIB para 2025
Evolução dos preços internacionais das matérias-primas
A desaceleração do crescimento econômico mundial, as crescentes tensões comerciais e a volatilidade financeira levam organismos como o FMI e a OMC a prever uma desaceleração no crescimento do volume comercializado de bens e serviços, que se estima em 1,7 % para este ano, cifra inferior ao crescimento da economia mundial.
Esta situação pressiona em baixa os preços das matérias-primas, embora em alguns casos essa tendência seja compensada por problemas de oferta decorrentes de eventos climáticos adversos ou conflitos bélicos, como acontece com o gás natural. De fato, no primeiro trimestre de 2025, os preços reais das matérias-primas aumentaram 3,6 % com respeito ao mesmo período do ano anterior, impulsionados pelo aumento do preço do gás natural e os metais preciosos.
Tabla 1
Índice de precios internacionales de las materias primas
Evolução das taxas de câmbio
Durante o primeiro trimestre de 2025, o cenário financeiro global esteve marcado pela alta volatilidade e incerteza, resultado da persistente fragilidade fiscal em economias avançadas (como EUA), tensões geopolíticas, o endurecimento parcial das condições monetárias em alguns países e renovadas tensões comerciais, especialmente entre EUA e a China.
No mercado cambial, as principais divisas, como o euro e o renmimbi, desvalorizaram-se diante do dólar ao comparar o primeiro trimestre de 2025 com o último trimestre de 2024, tendência que se mantém ao comparar as médias do primeiro trimestre de 2025 e 2024.
Tabla 2
As moedas dos países-membros da ALADI mostraram um comportamento mais heterogêneo. A maioria se desvalorizou em ambas as comparações, salvo o sol peruano, que se fortaleceu diante do dólar em ambos os períodos, e o peso colombiano, que se valorizou no primeiro trimestre de 2025 em relação ao último trimestre de 2024.
No entanto, as médias trimestrais não refletem movimentos de curto prazo no mercado cambial. Na maioria dos países ALADI, após a desvalorização do último trimestre de 2024, começou uma reversão que, em alguns casos, não se refletiu nas médias. Esta mudança responde às recentes decisões de política monetária.
Comportamento dos preços ao consumidor
A inflação interanual mostrou sinais de desaceleração nas principais economias da zona do euro, Estados Unidos e China. O FMI projeta que esta tendência manter-se-á durante o ano, exceto nos Estados Unidos, onde as pressões em alta sobre os preços ao consumo estimam-se mais persistentes.
Grafico inflacion interanual
Na região ALADI, os preços ao consumidor aceleraram-se em termos interanuais se excluídos os valores inflacionários da Argentina e Venezuela. Este é decorrente do maior ritmo de crescimento de preços na Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai, enquanto que na Argentina, Equador e Peru observa-se uma desaceleração, e no Panamá, uma contração dos preços ao consumo.
Tabla 3
Exportações de bens dos países-membros da ALADI
O Indicador Oportuno de Exportações Totais de Bens da ALADI, que mede a evolução das vendas em dólares de bens originários dos treze países-membros para o mundo, aumentou 3 % durante o primeiro trimestre de 2025, em comparação com o mesmo trimestre de 2024.
Grafico: Indicador oportuno de exportaciones totales –
Ao ajustar o indicador para eliminar as variações associadas a fatores sazonais, observa-se que no primeiro trimestre de 2025 o valor dos bens exportados pelos países-membros da ALADI ao mundo experimentou um aumento de 0,4 % com respeito ao quarto trimestre de 2024.
Importações dos países-membros da ALADI
O Indicador Oportuno de Importações Totais de Bens da ALADI, que mostra a evolução das compras de bens dos países-membros ao mundo, cresceu 6,2% no primeiro trimestre de 2025, em comparação com o mesmo período de 2024.
Gráfico: Indicador oportuno de importaciones totales
Ao analisar o indicador ajustado por sazonalidade, registrou-se um crescimento de 1,7 % nas importações durante o período janeiro-março de 2025, em comparação com o trimestre outubro-dezembro de 2024.
Comércio intrarregional
Finalmente, o Indicador Oportuno de Comércio Intrarregional de Bens da ALADI aumentou 5,4 % no primeiro trimestre de 2025, em comparação com o mesmo trimestre de 2024.
Ao considerar a série dessazonalizada, evidencia-se que o comércio intrarregional diminuiu 3,3 % no período janeiro-março de 2025, com respeito ao trimestre outubro-dezembro de 2024.
Gráfico: Indicador oportuno de comercio intrarregional – ALADI
Conclusões
- Crescimento econômico: No primeiro trimestre do ano, foram revisadas em baixa as projeções de crescimento da economia mundial e do comércio global. Neste cenário, as economias da ALADI também registrariam uma desaceleração, com um crescimento inferior à média global e ao observado em 2024.
- Preços de matérias-primas: Apesar da desaceleração econômica, os preços aumentam 3,6 % interanual, impulsionados pelo gás natural e metais preciosos.
- Inflação: Desacelera-se nas principais economias, mas na ALADI cresce em vários países, salvo na Argentina, Equador, Peru e Panamá.
- Exportações: As exportações da ALADI aumentam 3 % interanual e 0,4 % com respeito ao trimestre anterior (ajustado por sazonalidade).
- Importações: As importações crescem 6,2 % interanual e 1,7 % trimestralmente em termos ajustados.
- Comércio intrarregional: Aumenta 5,4 % interanual, mas diminui 3,3 % diante do trimestre anterior após ajuste sazonal.
Dados de gráficas e tabelas
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Metodologia e outros documentos
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